segunda-feira, 20 de abril de 2009

um OBRIGADO



Se eu vir aquela árvore como toda a gente a vê, não tenho nada a dizer sobre aquela árvore. Não vi aquela árvore.

Palavras de Fernando Pessoa, contudo, sempre que as leio, nasce em mim uma nostalgia associada a Laurindo Almeida, que por acaso dizem ser meu pai, e que, na minha mais sincera opinião me ensina, não só a mim mas a todos nós a ver as “árvores” que nos rodeiam de uma maneira diferente, permitindo-nos criar traços fortes na nossa personalidade, talvez até mesmo únicos, alargando a nossa visão e nunca limitando-a, fazendo-nos crer que na vida existem tantas “árvores”, e se calhar, o que nos falta é tempo e vontade para as ver...
Quero agradecer-lhe então o que nos tem vindo a ensinar com este blog, onde nos dedica com tanto carinho e prazer grandes fatias do seu tempo e nos proporciona momentos únicos como o fantástico passeio à Golegã (e arredores).
Aproveito também para te dizer, como admiro o teu modo de ver o mundo, o modo que encontraste ao longo da vida de reparar em coisas que mais ninguém repara, coisas que te tornam tão único e tão especial...
Ensinas-me a ver e não a olhar, a reparar e não a ver...
E se fosse só isso que me ensinas...

1 comentário:

Laurindo Almeida disse...

Nem todas as árvores podem ser vistas e nem todos vêem as árvores, se consegui que repares em algumas árvores então a minha vida não terá sido completamente em vão ...
... e o obrigado tem que ser meu, até porque não sendo uma árvore não terás que reparar em mim e fizeste-o ...
Desculpa se parte do tempo em que poderiamos descobrir são usurpadas por este blog
até já