sábado, 14 de fevereiro de 2009

lx11 - JCV Vanderheyden "A Analogia do Olho"


data: 07 fev a 10 mai 2009 visitas guiadas por miguel wandschneider 21 fev e 14 mar 17:00
local : lisboa - portugal, culturgest edifício sede da CGD, galeria 1, rua arco do cego, piso 1, tel. 351 217905155, culturgest@cgd.pt
horário:seg a sex (encerra à ter) 11:00 às 19:00 (última entrada 18:30)sáb, dom e fer 14:00 às 20:00 (última entrada 19:30)
preço : 2 euros (grátis até 16 anos, descontos vários)
acessos: metro : estação campo pequeno, autocarros : 54 e 56 paragem campo pequeno, 21, 36, 44, 45, 49, 83, 90, 91, 727, 732, 738 paragem av. república, 7, 22, 40 e 767 paragem pr. de londres, 7, 35, 727 e 767 paragem av. roma
nota : ver pf calendário global das exposições existentes no post calendário de exposições de fotografia
uma obra em volta entre outros de dois temas: a analogia entre a câmara fotográfica e o olho humano e a intersecção entre a pintura e a fotografia

+ informações
http://www.culturgest.pt/actual/vanderheyden.html
"[…]Em 1967, e durante quase dez anos, o artista deixou de pintar para se dedicar à investigação dos fenómenos da luz, do tempo e do espaço, a experiências com o som e o vídeo, ou à construção de cabines para experienciar o tempo.
Desde que retomou aquela prática, em 1976, as suas pinturas reincidem nos mesmos motivos (por exemplo, o horizonte do céu ou o xadrez) e reiteram as mesmas questões e preocupações:
a intersecção entre a pintura e a fotografia, a analogia entre a câmara fotográfica e o olho humano, as relações recíprocas entre o microscópico e o macroscópico, ou entre o fragmento e a totalidade, para referir algumas."

1 comentário:

Anónimo disse...

Já alguma vez tentaste fotografar a partir do interior de um avião, ou melhor por uma das vigias do dito? Reflexos, distorções...ou avisos da hospedeira sobre proibições talvez tenham sido algumas das dificuldades encontradas, pelo menos se fores um fotógrafo inexperiente. As fotografias obtidas ficam por vezes a muita distância do que os teus olhos viram. Onde viste montanhas brancas a perder de vista apenas fica registado um ou dois montes espartilhados numa moldura em forma de vigia. Pois o Vanderheyden parece que quer brincar connosco em relação a essa limitação. Em multiplas formas tamanhos e cores essas vigias de avião e o que se vê para além delas são representadas (fotogrqfia em tela).Por vezes aos pares a lembrar dois olhos gigantes. Tudos isto misturado com recortes, espelhos (Alice?) telas com erros deliberados de perspectiva. Outro exemplo de como o autor se diverte com a possibilidade de ver /não ver foi a publicação de um livro sobre os Himalaias com 80 páginas das quais cerca de 60 em branco...porque é em branco- disse- que o olho humano as vê.