quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
lx09 - Duarte Belo - "fogo frio"
Data: 05 a 28 fev 2009
local : lisboa - portugal, Kgaleria, rua da vinha 43A, bairro-alto, tel. 351 213431676, kgaleria@kameraphoto.com
horário: qua a sáb 15:00-20:00 (excepto feriados)
preço : entrada livre
nota : ver pf calendário global das exposições existentes no post calendário de exposições de fotografia
mais informações em http://www.kameraphoto.com/kgaleria/nextexhibition/index.html
Etiquetas:
exposições fotografia a.m. lisboa
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2 comentários:
Fui ver a exposição do Duarte Belo. Gostei muito de tres fotografias (uma é a do mar que está no blog). A do mar é a mais viva as outras são despojos, restos sem préstimo da natureza. É uma exposição de naturezas mortas em certo sentido.
A galeria que a acolhe está no centro do bairro alto. A exposição é composta por cerca de 7 ou 8 fotografias que também estão para venda (por exemplo a do mar que anuncia parece que é 200 euros (111x84). A sala de exposições é uma pequena sala que parece ser a recuperação de uma antiga casa de
habitação.
Um dos patrocinadores é a Epson (todas as fotos estão impressas em material epson, sem molduras vidros ou pass par tous apenas coladas a folhas na perede tal qual um poster frágil.Outro dos patrocinadores é
uma loja de vinhos.
Não havia catálogos apenas um preçãrio com reproduções coloridas e uma brevíssima apresentação do autor pela Alexanda Lucas colelho. Há o livro mas por opção da galeria não estava exposto.
O Duarte Belo estudou Arquitectura no Porto, tem um percurso variado e já publicou uma série de livros entre eles um com fotos desta exposição e outras.
http://www.assirio.com/autor.php?id=2376&i=N
VP.
Beijinhos
...é assim que as coisas são quando
estão sozinhas...
...é assim que as coisas são quando
estamos sozinhos
Alexandra Lucas Coelho escreveu sobre as fotografias de Duarte Belo:
"SILÊNCIO
Não há um intruso nas fotografias do Duarte. Ele vê como se ninguém estivesse a ver aquilo. Então é assim que as coisas são quando estão sozinhas.
No vulcão dos capelinhos as coisas estão antes de nós. O mar abriu um buraco negro e de repende coincindimos com uma paisagem que ainda não sabe da nossa existência. Dorsos altos com encostas cobertas de minerais, ocres, brancos, vemelhos, azuis. Ao meio-dia, cega, de tanto brilho.
Todos os dias o vento leva a sua parte. Nenhuma pergunta, nenhuma resposta. O lugar não fala e vai desaparecer.
Então é assim que as coisas são quando estamos sozinhos."
ALEXANDRA LUCAS COELHO
Faixa de Gaza, 31 de Janeiro de 2009
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